Dupla é baleada durante confronto em Barbalha; uma vítima morre e outra sobrevive
Foto: Reprodução
Na madrugada
desta terça-feira (12), por volta das 02h20, a Polícia Militar foi acionada
após receber informações de que duas vítimas de disparos de arma de fogo haviam
dado entrada no Hospital São Vicente de Paula, em Barbalha. Chegando ao local,
foi confirmado que uma das vítimas já estava em óbito, enquanto a outra,
identificada como Wandersson Silva Lima, de Cariús, estava sendo atendida, consciente
e fora de risco de morte.
Wandersson,
que se encontrava no local durante o incidente, relatou que a situação ocorreu
em uma bebedeira na casa de Aline, no Bairro Rosário, onde ele estava hospedado
há uma semana. De acordo com ele, uma discussão começou e, durante o confronto,
um homem conhecido como "Baiano" disparou contra "Pitoco",
identificado posteriormente como José Eduardo Morais. Após a morte de
"Pitoco", "Baiano" se aproximou de Wandersson, e uma luta
corporal aconteceu, resultando em Wandersson sendo atingido com tiros nas
pernas e de raspão na nuca.
O relato de
Wandersson ainda mencionou a presença de outras pessoas no local, incluindo
indivíduos conhecidos pelos apelidos de "Banana", "TH",
"Sadson" e "Paraguai". Wandersson contou que "Paraguai"
ordenou que os comparsas quebrassem as pernas de uma mulher envolvida com
"Pitoco", mas ele não soube dar mais informações sobre ela. Também
afirmou que, após os primeiros disparos, ainda escutou mais tiros, o que
indicava que outras vítimas poderiam estar no local.
A polícia
seguiu até o endereço informado, a casa de Aline, e encontrou marcas de sangue
na calçada e dentro da residência. O local estava com forte odor e sinais de
luta corporal e tiros nas paredes, mas ninguém foi encontrado na casa. A
polícia realizou diligências nas redondezas, mas os suspeitos não foram
localizados.
Ao verificar
a ficha criminal de Wandersson, foi constatado que ele já respondia por crimes
relacionados a organizações criminosas, crimes de trânsito e porte ilegal de
arma de fogo. Já "Pitoco", posteriormente identificado como José
Eduardo Morais, não possuía registros criminais. A polícia segue investigando o
caso em busca de mais informações e para localizar os envolvidos no crime.
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