Não dá pra viver com o dedo apontado pra si
Toda
escolha foi feita com a maturidade que você tinha — aceite isso.
Você está se culpando por quem já não existe mais
Por
Enrico Pierro
Você
já parou para pensar no arrependimento? E no quanto vale, de verdade, ficar se
lamentando por algo que já passou? Não falo do arrependimento que nasce da
consciência de um erro — esse é necessário. Falo daquele sentimento arrastado,
quase corrosivo, que mistura sofrimento e culpa e nos mantém presos num lugar
que já não existe mais.
Pense
comigo: eu olho para o passado e vejo muitas coisas que gostaria de ter feito
diferente. Mas o passado não volta. Ele é imutável. Fica como história e
aprendizado. As atitudes que eu não repetiria hoje, carrego como lembretes do
que não quero fazer de novo — não como algemas de culpa.
Toda
decisão que a gente toma é baseada na maturidade, na experiência e nas emoções
daquele momento. É fácil olhar para o Enrico de 14 anos e pensar que eu não
teria as mesmas atitudes hoje, aos 30 e tantos anos. Mas são pessoas
diferentes. Não dá para julgar o eu de ontem com a cabeça de hoje.
A
gente precisa aceitar que está em evolução constante. E se hoje conseguimos
olhar para trás e reprovar certas posturas, isso já é sinal de crescimento.
Então, tente fazer isso também: aprenda com os teus erros, para não os repetir,
e aceite que errar faz parte. Você tem o direito de errar — mas também tem o
dever de se desculpar e buscar ser alguém melhor.
No
lugar do arrependimento vazio, da culpa e da mágoa consigo mesmo, pratique o
aprendizado evolutivo. Que sejamos hoje melhores do que fomos ontem. E que
amanhã sejamos melhores do que somos hoje.
Boa Semana.
@enricopierroofc


